Sejam bem vindos (as) !!! Blog Douglas S. Nogueira: Cocô e Xixi na Bimboca do Seu João

Bimboca feia pequenina,

Em beira à esquina,

Do bairro Santa Inês

Na cidade de Moruamba.

A gatinha Geraldina e o cão Feliciano,

Amizade surpreendente do século XXI.

Reinam felizes e radiantes,

Na bimboca do Seu João.

O cheiro a levantar,

No explanar de toda manhã.

Cocô e xixi a cheirar

Pelo ladrilhar da Rua Tarumã.

Seu João envergonhado

Ganhando fama de porcalhão,

Luta constante com Feliciano e Geraldina,

Por um pouco mais de educação.

O odor insuportável,

Ganha manchetes de jornais.

A bimboca do Seu João,

É privada de animais!

Douglas S. Nogueira

A Origem da Língua Portuguesa - The Origin of Language Portuguese

A antiga Roma, devido à sua situação privilegiada e às qualidades do seu povo, conquistou, através de seus soldados, regiões imensas. Com as conquistas, uma variante popular de sua língua, o latim vulgar, foi sendo levado a todos os rincões pelos soldados romanos, pelos colonos, pelos homens de negócio. As viagens favoreciam a difusão desse latim vulgar.

Primeiramente, o latim se expande por toda a Itália, depois pela Córsega e Sardenha, pelas províncias do oeste do domínio colonial, pela Gália, pela Espanha, pelo norte e nordeste da Grécia, pelo leste da Dácia. Em sua difusão, foi produzindo falares diversos de conformidade com as regiões e povoados, surgindo daí os dialetos que dariam origem às línguas românicas ou novilatinas, a saber, português, espanhol, catalão, provençal, francês, franco-provençal, italiano, rético, sardo, romeno e dalmático.

Sabe-se pouco em relação ás línguas dos povos habitantes da Península Ibérica antes de os romanos dela se apossarem.

Os romanos ocuparam a Península Ibérica no século III a.C. contudo, ela foi incorporada ao Império no ano 197 a.C. Tal fato não foi pacífico. Houveram rebeliões contra o jugo romano.

O latim, língua dos conquistadores, foi paulatinamente suplantando a dos povos pré-latinos. “Os turdetanos, e mormente os ribeirinhos do Bétis, adotaram de todo os costumes romanos, e até já nem se lembram da própria língua” (Estrabão).

O latim implantado pelos conquistadores, não era o adotado por Cícero e outros escritores da época clássica, e sim o latim vulgar, língua de vocabulário reduzido e sintaxe simplificada, falada por populações incultas que dele se utilizavam para fins práticos, sem preocupações estilísticas.

O latim clássico era, no entanto, conhecido na Península Ibérica, e ensinado nas escolas, como o demonstraram as obras de vários escritores romanos na Península, como Quintiliano e Sêneca.

No lado Ocidental da Península Ibérica, o latim sofreu certas influências e apresentava características especiais que o distinguiam do modo de falar de outras regiões, onde se formavam e se desenvolviam outras línguas românicas. Foi nesta região ocidental que se fixaram os suevos, povo bárbaro de origem germânica, os vândalos, ou os visigodos, atrasados de cultura como eles. Daí eles tolerarem os costumes dos vencidos juntamente com a sua língua regional.

É natural, porém que a língua desses povos bárbaros, cujas invasões se sucederam na Península, tenha exercido influência sobre o latim que aí se falava, nessa altura já bastante modificado.

Posteriormente, pela desagregação da monarquia dos visigodos, os árabes ou mouros apoderaram-se da Península, com exceção da região das Astúrias , onde a população godo-romana se refugiou, planejando a reconquista.

O árabe passou então a ser a língua oficial. Houve, porém, respeito aos costumes dos vencidos, embora muitos cristãos abraçassem os costumes dos árabes (moçárabes). Assim, o latim, melhor dizendo, o romanço, continuou a ser usado pelos vencidos, por motivo de o Árabe ser idioma completamente diferente.

A princípio, era a mesma língua que se falava em toda a região da Lusitânia, desde a Galiza até o Algarve – o galaico-português. Quando, porém, Dom Afonso Henriques sacudiu a soberania de Castela na Batalha de Ouriques, em 1140, as duas línguas (o galaico e o português) se separam, e cada uma seguiu seu caminho próprio.

FONTE: Livro da Coletânea Biblioteca Integrada (1º e 2 º Graus, Pré- Vestibulares), Editora Lisa S.A livros irradiantes, educar para crescer, organização e coordenação Dervile Ariza.

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